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Igreja do Nazareno Central de Campinas

Estudo GC 16:A Interpretação de Jesus sobre os juramentos

  • Foto do escritor: BOLETIM INCC
    BOLETIM INCC
  • 12 de mar. de 2021
  • 6 min de leitura

VERSƍCULOS CHAVE


ā€œā€” VocĆŖs tambĆ©m ouviram o que foi dito aos antigos: ā€œNĆ£o faƧa juramento falso, mas cumpra rigorosamente para com o Senhor o que vocĆŖ jurou.ā€ Eu, porĆ©m, lhes digo: nĆ£o jurem de modo nenhum; nem pelo cĆ©u, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pĆ©s; nem por JerusalĆ©m, por ser a cidade do grande Rei. NĆ£o jure pela sua cabeƧa, porque vocĆŖ nĆ£o pode fazer com que um só cabelo fique branco ou preto. Que a palavra de vocĆŖs seja: Sim, sim; nĆ£o, nĆ£o. O que passar disto vem do Maligno.ā€

Mateus 5:33-37

Atualmente palavra dada jĆ” nĆ£o vale muito e sempre que for conveniente a gente rompe, acha alguma brecha, se justifica, mas nĆ£o sai perdendo de jeito nenhum. Sim, sim! E nĆ£o, nĆ£o! Ɖ coisa de livro religioso. A cotação da ā€œpalavra empenhadaā€ despencou no mercado nacional, ou virou artigo descartĆ”vel, como aqueles produtos importados do Paraguai.


Agora estamos novamente diante de Jesus e suas antíteses no desenrolar do Sermão do Monte. Este trecho agora trata sobre os juramentos, o perjúrio, que é jurar falsamente. Essa questão foi apresentada por Moisés que enfatizou o perigo do juramento falso e o dever de cumprir os votos feitos ao Senhor. Vejamos alguns exemplos:


"Não tomarÔs o nome do Senhor teu Deus em vão" (Ex. 20:7, o terceiro mandamento).

"NĆ£o jurareis falso pelo meu nome, pois profanarĆ­eis o nome do vosso Deus" (Lv 19:12).

"Quando um homem fizer voto ao Senhor, . . . não violarÔ a sua palavra'' (Nm 30:2).

"Quando fizeres algum voto ao Senhor teu Deus, não tardarÔs em cumpri-lo" (Dt 23:21).


Jurar falsamente usando o nome do Senhor é um pecado duplo, isto é, jurar falsamente e usar o nome de Deus em vão ou inutilmente. Afinal seu nome é santo. Mas, os fariseus alteraram isso para que, com promessas menores, não precisassem jurar pelo nome do Senhor. Em vez disso, juravam pelo templo, pela terra, pela cidade de Jerusalém e por todas as coisas sagradas.

Jesus preceitua que não devemos fazer juramentos com o intuito de esconder a verdade. A integridade nas palavras é melhor do que juramentos. A nossa palavra deve ser: sim, sim; não, não. O que passar disso vem do maligno, o pai da mentira, o diabo.


Jesus expressou o seu desprezo pelos escribas e fariseus que ensinavam erroneamente as pessoas, e os chamou de guias cegos e entre os seus ā€œAi de vósā€ā€, relatou a seguinte advertĆŖncia a respeito deles em Mateus 23:18-22 ā€œAi de vós, guias cegos! que dizeis: Quem jurar pelo santuĆ”rio, isso Ć© nada; mas se alguĆ©m jurar pelo ouro do santuĆ”rio, fica obrigado pelo que jurou. Insensatos e cegos! Pois, qual Ć© maior: o ouro, ou o santuĆ”rio que santifica o ouro? E dizeis: Quem jurar pelo altar, isso Ć© nada; quem, porĆ©m, jurar pela oferta que estĆ” sobre o altar, fica obrigado pelo que jurou. Cegos! Pois, qual Ć© maior: a oferta, ou o altar que santifica a oferta? Portanto, quem jurar pelo altar, jura por ele e por tudo o que sobre ele estĆ”. Quem jurar pelo santuĆ”rio, jura por ele e por aquele que nele habita; e quem jurar pelo cĆ©u, jura pelo trono de Deus e por aquele que no trono estĆ” sentado.ā€


Nos dois textos os ensinamentos de Jesus são iguais e complementares. Na verdade, considerando que todo aquele que faz um voto deve cumpri-lo, então o voto exige obrigatoriedade de execução, independentemente da fórmula utilizada. Sendo assim, a verdadeira implicação da lei é que devemos cumprir as nossas promessas e sermos pessoas de palavra. Por isso, os votos se tornam desnecessÔrios.


Mais tarde, Tiago dĆ” a mesma orientação: ā€œMas, sobretudo, meus irmĆ£os, nĆ£o jureis, nem pelo cĆ©u, nem pela terra, nem faƧais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim, e nĆ£o, nĆ£o; para que nĆ£o caias em condenaçãoā€ Tiago 5:12. E Jesus foi direto e claro: o que passar disso, vem do maligno, que Ć© mentiroso e pai da mentira.


O que Jesus enfatizou em seus ensinamentos foi que os homens honestos não precisam recorrer a juramentos; não que eles devam recusar-se a prestar juramento, se tal coisa for exigida por alguma autoridade externa, mas do restante, nossa palavra deve ser firme, segura e confiÔvel.


Perceberam que Jesus falou que o que passar disso vem do maligno e Tiago nos diz que podemos cair na condenação. Por quê?



Geralmente porque ao ter que explicar: o nĆ£o que nĆ£o Ć© nĆ£o; e o sim que nĆ£o Ć© sim, inventamos, mentimos, aumentamos ou diminuĆ­mos. E isso se aprende em casa. Mentir Ć© um hĆ”bito desenvolvido após um contĆ­nuo exemplo e muito prĆ”tica. Pais sĆ£o os primeiros exemplos e os mais fortes. Se nós como pais descuidarmos da verdade, nunca poderemos esperar a verdade de nossos filhos. Durante anos seus filhos o viram dizendo Ć  esposa que estaria num lugar quando na verdade estava em outro. Ou o ouviam dizendo que naquele fim de semana eles sairiam juntos, mas nunca acontecia. Ou que ele traria um presente, mas falhava. Ɖ claro que sempre havia uma explicação, mas diante do contĆ­nuo quadro, os filhos percebiam que nĆ£o era verdade.

Tem outras formas modernas e atĆ© espirituais! ā€œEu estou orando por vocĆŖ, quando, na verdade, nĆ£o estouā€; ā€œEu tentei te ligar, mas nĆ£o completou a ligação, mas nĆ£o tenteiā€; ā€œEssa semana eu vou te visitar, mas sabe que nĆ£o vaiā€. ā€œEsse produto estĆ” com 50% de desconto, mas nĆ£o estĆ”ā€, e por aĆ­ vai. SĆ£o pequenas e quase insignificantes mentiras do dia a dia, mas que nos comprometem espiritualmente.

E mais, por que entĆ£o caĆ­mos neste erro de JURAR? ā€œEu juro por Deus, por minha famĆ­lia, pela bĆ­blia, entre outrosā€.


O único motivo é que sabemos que as nossas simples palavras não são dignas de crédito. Por isso, tentamos induzir as pessoas a acreditarem em nós, acrescentando um juramento solene. Parece que precisamos de uma garantia para nossas palavras. Você também vê desta forma?


Os cristãos deveriam dizer o que pretendem e fazer o que dizem. Nosso "sim" e "não" sem adornos deveria ser o suficiente para respaldar nossas palavras. E quando um monossílabo é suficiente, por que perder tempo e fÓlego acrescentando algo mais?


Lembre-se, tudo quanto o cristĆ£o faz Ć© importantĆ­ssimo, em face daquilo que ele Ć©, por causa do efeito que ele exerce sobre seus semelhantes. Jesus disse que somos ā€œsal e luzā€ do mundo. Todos estĆ£o olhando atentamente aos cristĆ£os, e, por isso mesmo, tudo quanto fazemos, quer em palavras ou obras, Ć© tremendamente importante.



No uso das palavras devemos nos lembrar a recomendação que consta no livro de EfĆ©sios 4:25: ā€œdeixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximoā€. NĆ£o nos cabe a falsidade, nĆ£o precisamos jurar para dar um aporte maior Ć quilo que estamos querendo enfatizar.




QuĆ£o parecidos somos com aqueles fariseus e escribas! ExclamaƧƵes cotidianas que ouvimos ou atĆ© que falamos de forma impensada: ā€œPelo amor de Deus!!ā€, ā€œSó Deus na causaā€, entre outras.


Opinamos que a mentira, quer nas plataformas polĆ­ticas, quer nos relacionamentos dos governos internacionais, Ć© algo terrĆ­vel; mas, nĆ£o pensamos da mesma maneira quando mentimos como marido e mulher, como pais ou filhos, como empregados e como patrƵes. Julgamos quem estĆ” longe e nĆ£o enxergamos a trave que estĆ” no nosso olho. Ɖ tempo de examinarmos a nós mesmos. A questĆ£o que quero expor Ć© que precisamos dar Ć  nossa palavra o valor que ela de fato tem. A BĆ­blia fala que os mentirosos nĆ£o herdam o Reino de Deus – Apocalipse 21:9. Reflita a respeito.


PERGUNTAS PARA PENSAR


1. Por que a palavra empenhada estĆ” perdendo o seu valor?

2. Quais as consequĆŖncias de fazer um voto? O que Ć© um voto tolo?

3. Qual era o ensinamento dos escribas e fariseus com respeito ao juramento?

4. Por que, biblicamente é tão importante honrar a palavra diante de Deus e dos homens?

5. Por que devemos ter cuidado com a mentira? Quem Ć© o pai dela?

6. O que significa não tomar o nome de Deus em vão?

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